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Baixa estatura: quando devo me preocupar e o que fazer

  • victorcugigoncalve
  • 16 de dez. de 2024
  • 3 min de leitura



A baixa estatura é um motivo comum de preocupação entre pais e cuidadores, especialmente quando as crianças não atingem o crescimento esperado para a sua faixa etária. No entanto, nem toda criança com baixa estatura apresenta um problema de saúde. A estatura de uma criança pode ser influenciada por fatores genéticos, ambientais e hormonais. Quando o crescimento é significativamente abaixo do esperado, é importante investigar as causas e iniciar o tratamento adequado.

Sintomas de Início

O principal sintoma da baixa estatura é o crescimento abaixo da média para a idade da criança. Além disso, outros sinais podem indicar que a baixa estatura é resultado de um distúrbio de crescimento, como:

  • Desaceleração no crescimento: A criança deixa de crescer em um ritmo esperado, com uma redução ou estagnação no aumento de altura ao longo dos anos.

  • Atraso no desenvolvimento de características secundárias da puberdade: Meninas e meninos podem apresentar atraso no desenvolvimento das mamas, pelos pubianos ou aumento dos testículos, o que pode indicar um problema hormonal.

  • Proporções corporais anormais: A baixa estatura acompanhada de desproporções no corpo, como braços e pernas muito curtas em relação ao tronco, pode indicar distúrbios genéticos ou endócrinos.

Exames Diagnósticos

Para avaliar a causa da baixa estatura, o médico realiza uma série de exames diagnósticos, que incluem:

  • História clínica e exame físico: O médico irá investigar a história familiar de estatura, a saúde geral da criança, o padrão de crescimento e o histórico de doenças.

  • Idade óssea: A radiografia das mãos e punhos ajuda a avaliar a maturação óssea. Se a idade óssea estiver atrasada, isso pode indicar um possível atraso no crescimento, que pode ser reversível com o tratamento adequado.

  • Dosagem hormonal: O médico pode solicitar exames para medir os níveis de hormônios de crescimento, hormônios da tireoide e outros que possam estar interferindo no crescimento da criança.

  • Teste genético: Em alguns casos, quando há suspeita de distúrbios genéticos como o síndrome de Turner ou a acondroplasia, testes genéticos podem ser indicados.

  • Exames de imagem: Em alguns casos, pode ser necessário realizar exames de imagem, como a ressonância magnética, para verificar a presença de tumores ou alterações na hipófise (glândula que controla o crescimento).

Opções de Tratamento

O tratamento para baixa estatura depende da causa identificada. Algumas das opções incluem:

  • Hormônio de Crescimento (GH): O tratamento com hormônio de crescimento é indicado quando há deficiência desse hormônio ou em casos específicos de distúrbios que afetam o crescimento. O Ministério da Saúde do Brasil estabelece algumas indicações específicas para o uso de hormônio de crescimento. Entre elas estão:

    • Deficiência do hormônio de crescimento: Crianças que têm baixa produção do hormônio de crescimento pela hipófise.

    • Síndrome de Turner: Uma condição genética que afeta meninas, causando baixa estatura e outros sintomas.

    • Insuficiência renal crônica: Crianças com insuficiência renal grave e que apresentam deficiência no crescimento.

    • Síndrome de Prader-Willi: Uma doença genética que pode levar à baixa estatura e distúrbios do crescimento.

    • Baixa estatura idiopática: Quando a criança não apresenta deficiência hormonal ou doença específica, mas o crescimento está abaixo do esperado e não há outra explicação para o atraso no crescimento.

O uso de hormônio de crescimento, nestes casos, visa estimular o crescimento ósseo e ajudar a criança a alcançar uma estatura final mais adequada. O tratamento geralmente envolve a administração diária do hormônio por meio de injeções subcutâneas, com acompanhamento regular de um endocrinologista pediátrico.

  • Tratamento de distúrbios hormonais: Se a baixa estatura for causada por problemas na tireoide ou outros distúrbios hormonais, o tratamento com medicações para normalizar os níveis hormonais pode ser eficaz.

  • Tratamento de causas genéticas ou sindrômicas: Em casos de síndromes genéticas, o tratamento pode envolver intervenções específicas para a condição, além de acompanhamento multidisciplinar.

  • Acompanhamento nutricional e psicossocial: Em alguns casos, o crescimento pode ser influenciado por fatores nutricionais ou emocionais. Garantir uma alimentação equilibrada e lidar com questões psicossociais é parte essencial do tratamento.

  • Monitoramento constante: Em muitos casos, o acompanhamento regular do crescimento e o monitoramento de exames são necessários para ajustar o tratamento conforme o desenvolvimento da criança.

Conclusão

A baixa estatura pode ser uma condição passageira ou o reflexo de um problema de saúde mais sério. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para garantir que a criança tenha um desenvolvimento saudável. Se você notar sinais de crescimento desacelerado ou outros sintomas, é essencial consultar um especialista em endocrinologia pediátrica para avaliação e orientação. Quanto mais cedo a causa for identificada, maiores as chances de um tratamento bem-sucedido e de um crescimento saudável.

 
 
 

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Endocrinologista Pediátrico

Dr. Victor Gonçalves

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